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GRUPO DEUTSCHE POST DHL ALCANÇA RESULTADOS RECORDE EM 2019 E PREVÊ CRESCIMENTO CONTINUADO EM 2020

Comunicado de Imprensa: Lisboa, 13 de maio de 2020

  • A receita do grupo aumentou 0,9%, para 15.5 mil milhões de euros; O lucro operacional (EBIT) chega aos 592 milhões de euros;
  • Todas as cinco divisões registam resultados financeiros positivos no terceiro trimestre de 2020;
  • O fluxo de caixa operacional quase triplicou para 750 milhões de euros;
  • CEO, Frank Appel: “Estamos a fazer uma contribuição essencial para gerir esta crise mundial. As nossas equipas tornam o impossível possível, todos os dias.”

O Grupo Deutsche Post DHL, líder mundial em serviços de correio e logística, manteve a sua trajetória de crescimento lucrativo no primeiro trimestre de 2020, apesar do impacto notório da pandemia de Covid-19. A receita aumentou 0,9% para 15.5 mil milhões de euros, e o lucro operacional (EBIT) foi de 592 milhões de euros. O Grupo confirmou os números trimestrais preliminares publicados em abril.

“Estamos a fazer uma contribuição fundamental para a gestão da crise, com 550.000 colaboradores em todos os países do mundo e a nossa incomparável rede de logística global. A nossa missão envolve transportar equipamento de proteção e medicamentos, assegurando as cadeias de abastecimento da indústria e ajudando a fornecer produtos às populações locais. Temos orgulho nas nossas equipas, que tornam o impossível possível, todos os dias. Elas são também a base do desempenho positivo do Grupo Deutsche Post DHL no primeiro trimestre, apesar dos desafios globais”, refere Frank Appel, CEO do Grupo Deutsche Post DHL.

Todas as divisões registam lucros no primeiro semestre

Graças à ampla presença geográfica do Grupo e ao seu abrangente portfólio de soluções logísticas – desde serviços de transporte expresso internacional, transporte global de carga aérea e marítima, armazenagem, soluções de comércio eletrónico e soluções de correio e encomendas na Alemanha – o Grupo Deutsche Post DHL está numa posição mais robusta do que outras empresas e, consequentemente, mais bem posicionado para enfrentar situações de crise. Desde que o coronavírus começou a propagar-se pelo mundo, muitas das atividades em diferentes regiões tiveram um melhor desempenho e em alguns casos pior do que estava planeado originalmente. Graças à grande diversificação de áreas geográficas onde as divisões operam e nos setores em que atuam, estas foram capazes de operar com lucro mesmo num ambiente desafiante, demonstrando a sua resiliência em tempos de crise. “A crise demonstra mais uma vez o nosso amplo e resiliente portfólio”, afirmou Frank Appel.

Por exemplo, embora o volume de encomendas na divisão Post & Parcel Germany tenha aumentado significativamente no final do trimestre, as correspondências registaram declínios acentuados. Enquanto as divisões da DHL sentiram os efeitos da paralisação em muitas regiões e indústrias de clientes, os negócios na China verificaram uma recuperação em março após a queda em fevereiro. Globalmente, o Grupo presenciou um forte aumento, especialmente no setor dos alimentos e saúde. Além disso, graças à sua própria frota de aeronaves de carga, o Grupo Deutsche Post DHL provou ser um dos poucos fornecedores no mundo ainda capazes de transportar entregas urgentes.

Orientação a médio prazo confirmada: EBIT deve atingir pelo menos 5.3 mil milhões de euros até 2022

No primeiro trimestre de 2020, todas as cinco divisões registaram um lucro operacional, apesar do impacto negativo da pandemia de Covid-19. Contudo, uma vez que o impacto adicional da pandemia não pode ser previsto, não é viável fazer uma orientação para o ano inteiro de 2020. Assim sendo, o Grupo Deutsche Post DHL retirou a sua previsão para o ano inteiro a 7 de abril. Serão emitidas novas orientações assim que houver uma base mais confiável para permitir uma previsão detalhada dos lucros. O Grupo confirma a sua previsão a médio prazo do EBIT do Grupo de pelo menos 5.3 mil milhões de euros em 2022. As previsões acumuladas para investimentos e fluxos de caixa de 2020 a 2022 também permanecem inalteradas, embora sujeitas a reservas relacionadas aos impactos ainda não quantificados de pandemia de Covid-19 sobre o fluxo de caixa livre durante o ano corrente.

O fluxo de caixa operacional quase triplicou, à medida que os gastos com investimentos continuam altos

O fluxo de caixa operacional aumentou para 750 milhões de euros no primeiro trimestre (2019: 252 milhões de euros), testemunhando a sólida posição financeira do Grupo, mesmo em tempos de crise.

"Graças ao nosso bom balanço e situação de liquidez, conseguimos investir quase 500 milhões de euros no primeiro trimestre, apesar da Covid-19. Assim, fortalecemos a nossa rede global e preparamo-nos para um crescimento mais lucrativo no futuro", afirma Melanie Kreis, CFO do Grupo Deutsche Post DHL.”

No primeiro trimestre de 2020, o Grupo Deutsche Post DHL investiu um total de 453 milhões de euros (2019: 448 milhões de euros) em todas as divisões. Ao todo, o Grupo Deutsche Post DHL gerou lucro líquido consolidado de 301 milhões de euros (após interesses não controlados) no primeiro trimestre de 2020 (2019: 746 milhões de euros). O lucro base por ação diminuiu para 0,24 euros (2019: 0,60 euros).

DHL Express: Crescimento contínuo de receitas e lucro a um alto nível sustentado

A DHL Express conseguiu aumentar a receita e gerar bons lucros no primeiro trimestre, apesar da pandemia de Covid-19. A receita aumentou 4,5% para 4.2 mil milhões de euros. A disponibilidade da sua própria frota de aeronaves de carga demonstrou ser um fator essencial para a divisão, permitindo-lhe disponibilizar entregas urgentes aos clientes, apesar da paralisação virtual nos voos de passageiros, resultando na perda de capacidade de carga em muitas regiões do mundo.

No primeiro trimestre, a divisão Express registou um lucro operacional de 393 milhões de euros (2019: 453 milhões de euros). Os ganhos foram afetados negativamente pelo uso desequilibrado da sua rede, devido à pandemia. Assim que a situação voltar ao normal, a divisão Express poderá novamente utilizar a sua infraestrutura global exclusiva com mais eficiência. O impacto negativo total da Covid-19 nos lucros foi de 90 milhões de euros no primeiro trimestre, sentindo-se os efeitos à medida que o vírus se propagava. Embora os negócios na China já tenham registado uma recuperação notória em março, os negócios na Europa e na América do Norte verificaram uma tendência no final do trimestre semelhante à da China em fevereiro. No entanto, a margem operacional permaneceu a um nível muito bom de 9,5% (2019: 11,4%).